Recursos foram solicitados após o atentado com explosivos contra a Corte em novembro de 2024. Dinheiro será utilizado na nomeação de 40 policiais e na compra de equipamentos. Fachada do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, com estátua da Justiça em destaque.
Divulgação/STF
O governo publicou nesta quinta-feira (17) uma medida provisória que libera R$ 27,4 milhões para reforço da segurança na sede do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os recursos foram solicitados pelo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, após o atentado com explosivos na frente do prédio do Supremo em novembro de 2024, no qual o autor dos ataques, Francisco Wanderley, morreu (relembre no vídeo abaixo).
Por se tratar de uma medida provisória, o montante já é liberado com a publicação da MP no “Diário Oficial da União”, o que aconteceu nesta quinta. O Congresso ainda vai analisar e a avalizar a operação.
Vídeo mostra ação de homem em frente ao STF
De acordo com o pedido do STF, o dinheiro será utilizado para:
nomeação de 40 agentes para a Polícia Judicial, que faz a segurança no STF (R$ 7 milhões)
equipamentos antidrone (R$ 12 milhões)
um drone autônomo (R$ 150 mil)
duas câmeras termais (R$ 120 mil)
10 pinos hidráulicos para estabelecimento de um perímetro de segurança (R$ 1,2 milhão)
três guaritas (R$ 30 mil)
um espectrômetro de massa (R$ 95 mil)
60 mil munições de treino (R$ 360 mil)
19 conjuntos de aparelhos de raio-X e de detecção de metais (R$ 5,7 milhões)
licença de um software de segurança (R$ 221,8 mil)
70 rádios comunicadores (R$ 425 mil)
75 coldres e porta carregadores (R$ 56 mil)
“Com base em critério técnicos, a Secretaria de Segurança concluiu pela necessidade de reforço do efetivo de policiais judiciais e de aquisição de equipamentos para mitigar os riscos à segurança do STF [após o atentado com explosivos de 13 de novembro de 2024]”, diz a solicitação do STF
Os 40 novos agentes serão solicitados do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que tem sede em Brasília (DF), e recentemente realizou concurso público para a área de segurança.
Os R$ 7 milhões serão utilizados custear a despesa com os novos agentes neste ano. Nos próximos anos, esses gastos serão incorporados ao orçamento do Judiciário.
“A nomeação de novos agentes de polícia judicial é indispensável para que seja possível planejar a retirada das cercas, retornar a visitação pública, dar maiores celeridade e eficiência ao controle de acesso e reforçar a segurança das autoridades”, afirma o pedido assinado por Luís Roberto Barroso.
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