Número é necessário para fazer com que a Comissão Europeia, braço Executivo da União Europeia, tenha que apresentar detalhes de como pretende agir sobre o assunto. Iniciativa pede proibição da prática. bandeira lgbt lgbtqia+ arco-iris
JL Rosa/SVM
Uma petição de iniciativa de cidadãos europeus pedindo o fim das terapias de conversão para pessoas LGBTQ+ se aproximou da marca de 1 milhão de assinaturas nesta sexta-feira (16), número necessário para fazer com que a Comissão Europeia, braço Executivo da União Europeia, tenha que apresentar detalhes de como pretende agir sobre o assunto.
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As chamadas terapias de conversão usam métodos para modificar a orientação sexual ou identidade de gênero de pessoas LGBTQ+.
A ONU já pediu a abolição das terapias, mas, segundo o grupo de defesa desta comunidade ILGA, foram eliminadas em apenas oito dos 27 países do bloco – França, Bélgica, Chipre, Alemanha, Malta, Espanha, Portugal e Grécia.
O estudante francês Matteo Garguilo, de 21 anos, que criou a petição, explicou ao site oficial da UE por que decidiu tomar a iniciativa:
“As práticas de conversão em relação a pessoas LGBTQIA+ visam reprimir ou discriminar pessoas por causa de sua orientação sexual, expressão de gênero ou identidade de gênero. Essas práticas são consideradas tortura pela ONU desde 2020. Elas levam as pessoas à depressão e ao suicídio”.
O número de assinaturas teve um aumento explosivo após a petição ser compartilhada nas redes sociais pela popular cantora e compositora belga Angèle. O ex-primeiro-ministro francês Gabriel Attal também declarou apoio.
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